sábado, 13 de dezembro de 2014

Quando vou encontrar o homem ideal?

O que fazer enquanto se espera pelo príncipe encantado


Suas certezas podem ser muitas: sua vocação é o casamento; você nasceu para estar felizmente casada; seu caminho rumo à santidade está destinado a ser uma pessoa especial; há uma pessoa que, por suas qualidades, virtudes e defeitos, a ajudará a chegar ao céu.
 
Mas é fácil deixar-se levar pela impaciência e desesperança ao não encontrar essa pessoa, ao não ver aquele que lhe prometerá o amor verdadeiro diante de Deus, ao não conhecer o homem a quem você dirá um firme e rotundo “sim”, com a segurança de que ele lhe corresponderá da mesma maneira.
 
Quantas vezes? Se começarmos a contar, provavelmente acabaremos envergonhando-nos da nossa grande falta deconfiança em Deus.
 
Se é Ele quem nos conhece em totalidade, se sabe dos nossos pensamentos e sentimentos, nossos sonhos e anseios, se é Ele quem deseja e se preocupa, inclusive mais do que nós, por que sejamos eternamente felizes e vivamos a alegria e paz plenas em nossos corações, é também Ele quem sabe o que nos dará toda essafelicidade e o que nos fará realizar nossos sonhos.
 
Ninguém melhor que Ele tem a resposta a tudo o que, do mais profundo do nosso ser, buscamos.
 
Se isso é assim, se verdadeiramente acreditamos nisso, porque sabemos que Ele é o Amor, que viemos do amor e estamosdestinados ao amor, e que tudo o que buscamos poderemos encontrar nele, como duvidar do seu plano?
 
É verdade que, neste mundo, é muito difícil acreditar que ainda existem pessoas dispostas a amar de verdade, a valorizar, respeitar, buscar o bem etc. Mas também é verdade que nós somos parte deste mundo e que, portanto, nossas próprias decisões têm repercussões nele.
 
Tudo o que fazemos nos afeta, e não só a nós, mas também os outros, os que nos rodeiam, até mesmo a natureza. Sendo assim, depende muito de nós que este conceito do mundo mude. Para isso é preciso começar mudando a nós mesmos.
 
Não se trata de refugiar-se no “porque todos são assim, eu sou assim” ou “como ninguém está disposto a amar, eu renunciarei ao meu desejo de ser amada”. Se todos tivessem esta mentalidade, o mundo simplesmente não existiria.
 
No entanto, não é assim. A ressurreição do Senhor Jesus deu sentido à sua crucificação. Não há glória sem cruz e, se há cruz, é porque a glória é possível. Esta é a razão pela qual, até o fim da vida, devemos lutar por amar e ser amados de verdade, porque foi Jesus quem, ao morrer por nós, nos mostrou seu infinito amor, um amor humano, um amor que todos estamos chamados a viver.
 
Então, se sabemos que nossa vocação é o casamento, que nascemos para um dia nos casar, com certeza, em algum lugar, perto ou longe, já existe nosso futuro esposo.
 
Essa pessoa, que Deus pensou para você, vive. Como não esperá-la? Como perder a esperança de encontrá-la? Como renunciar a conhecer aquele que a ajudará a chegar ao céu, a ver o rosto de Deus?
 
O que fazer, então, enquanto esperamos? O melhor caminho é trabalhar em nós mesmos, fortalecer nossas virtudes, diminuir nossos defeitos e preocupar-nos em ser a pessoa ideal para aquele que estará disposto a nos amar!
 
Todos nós precisamos crescer como pessoas, em amor e em virtudes. Precisamos nos fortalecer com o amor de Deus, curar nossas feridas, perdoar e pedir perdão, para que, no dia em que Ele colocar no nosso caminho a pessoa indicada e pensada para nós, sejamos capazes de dar-lhe o melhor de nós mesmos, amando sem resíduos das nossas feridas, com autenticidade, sem egoísmos, de maneira incondicional e total.
 
Assim, quando somos pessoas virtuosas, que respeitam e exigem respeito, que amam e buscam ser amadas, que valorizam e pedem que as valorizem, aqueles que estiverem dispostos a entrar em nossas vidas serão aqueles que respeitam, amam e valorizam, porque os que não o fazem simplesmente nem se aproximarão.
 
Dessa maneira, a pessoa que Deus pensou para nós chegará mais rápido à nossa vida, ajudaremos o plano divino a se realizar, colaboraremos com o Senhor para que sua vontade seja feita.
 
No entanto, se estamos cobertos pelo pecado, se não nos preocupamos por amar, se não colocamos meios concretos para ser pessoas melhores, se usamos e nos deixamos usar, só estaremos cercados disso e não conheceremos mais.
 
Nossa vida, assim, poderá ficar muito limitada, deixando-nos cegos diante da verdade, e isso nos desviará do caminho que nos leva à eterna felicidade, pela qual ansiamos e continuaremos desejando até o final das nossas vidas.
 
Pense nisso!
 
(Via Opción V)
http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/quando-vou-encontrar-o-homem-ideal-5872927098535936?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-13/12/2014

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Os jovens e a cultura secularizada das Universidades.


Muito me entristece ver nos dias atuais,quando os jovens saem para estudar e se deparam com instituições tendo como formadores de opinião,professores comprometidos com o ateísmo,o que mais querem é acabar de uma vez com a religião e com a fé de nossos jovens.E o que mais me deixa triste é a pouca  preocupação com que os pais tem para a educação religiosa de seus filhos e depois querem cobrar.
Estima-se que em média  60% dos jovens que adentram as universidades e faculdades se afastam da comunhão dos santos e da Igreja.Ora,seria muito simples de minha parte afirmar com clareza os motivos que levam os nossos jovens a tais consequências,pois é algo muito complexo, vem da infância e de uma formação dada tanto pela família,como também pela Igreja.
 Nossos jovens não estão preparados para enfrentar a cultura antirreligiosa dentro das universidades,porque não tem uma fé madura e consistente;lógico que pra tudo existe uma exceção,existem jovens católicos,comprometidos com a fé,mas aqui eu cito a maioria e é o que me corta o coração neste momento.Muitas vezes,recebo informações de professores universitários  que dentro das salas de aula zombam de Cristo,e muitos dizem até que Cristo nunca existiu.Infelizmente é muita ignorância por parte deles,pois nem mesmo a Ciência é capaz de dizer uma coisa tão absurda como esta,porque tudo é marcado por antes e depois de Cristo, provado por fontes históricas,por isso não tem como desmentir sua existência.
Infelizmente nossos jovens tem deixado muito rapidamente a fé ao estar nesses meios universitários,pois não tem uma firmeza na fé e acabam sendo convencidos por essas pessoas antirreligiosas.Tudo isso porque não têm sido preparados nem pela família,nem pela Igreja para responder às perguntas de uma sociedade sem Deus, como também oferecer respostas àqueles que lhes questionam a razão da sua fé. Nessa perspectiva, os conceitos “simplistas” de alguns dos nossos rapazes e moças têm sido facilmente desconstruídos num ambiente em que o ceticismo e a incredulidade se fazem presentes.Os jovens têm sido influenciados negativamente pelo secularismo, hedonismo e satisfação pessoal. Sem sombra de dúvidas, acredito que o secularismo é um grave problema em nossos dias. A Europa, por exemplo, transformou-se num continente secularizado onde o que mais importa é o bem-estar comum e a ausência de Deus. Nessa perspectiva, vive-se para o prazer, nega-se uma fé transcendente quebrando todo e qualquer paradigma que nos faça lembrar-nos de Cristo ou da Igreja.
Muitos se perguntam: O que fazer então? Diante dessa situação incompreensível, em primeiro lugar a culpa é nossa, nossa enquanto família e enquanto Igreja.Desde a infância os pais obrigam seus filhos irem para às Missas,dizendo que se não for,não vai para as festas,não vai sair e muitas vezes os pais nem vão,está errado.Os pais devem em primeiro lugar ir à Missa com seus filhos,e mostrar que estamos na Igreja não por obrigação,mas por necessidade de fazer um encontro diário com Deus, ai começa uma educação religiosa consistente,porque se não,ao invés de ajudar,criamos uma certa repulsa dos jovens para com a fé.Devem rezar em família,a primeira catequese começa nos lares. A Igreja precisa fomentar em seus jovens o desejo de conhecer a Deus e se relacionar com Ele,além disso deve dar uma formação catequética consistente.Jovens que se relacionam com Deus através da oração e das Escrituras Sagradas tornam-se mais fortes diante dos embates desta vida.Precisamos fortalecer as nossas Famílias e também a Catequese para uma formação eficaz de nossos jovens.Além disso,o principal é o testemunho de cristão que devemos dar,esse é o principal evangelho que arrasta.Que Deus nos ajude nesta árdua missão.